02 dezembro 2010

desabafo.

hoje eu jurava que o meu dia ia terminar terrível, eu não faço postagens assim, sempre posto um texto e acho algo que pareça comigo ali dentro dele, e hoje não, estou literalmente contando o que aconteceu, sei lá por que, dentro do ônibus voltando do serviço eu tinha posto isso na cabeça, vou imitar minha amiga Tássila.
comecei um livro novo, o nome dele é Para Sempre, é muito legal, já devorei a metade, se não fosse ele teria voado no pescoço da minha nova professora do curso, ela é uma mistura de muitas coisas ruins e pra piorar ela vai lecionar geografia, tem coisa pior? não. me afundei na leitura, me fechei, viajei ali, ignorei seus gritos histéricos, sua apelação pra piadinhas com conotação sexual, seu jeito sem graça de querer conquistar todos, debochada, pior que eu sou mais do que ela, mas ai seria desrespeito da minha parte e pra finalizar sua humildade foi zero, eu me estressei tanto, as horas se arrastavam, meu Deus, como foi chato. Me identifiquei tanto com a personagem do livro que estou lendo, ela se trancou num mundo dela pra poder se defender das coisas, é bem paranóica com relacionamento, meio ciumenta, como eu, ultimamente estou longe de muitas coisas e peço desculpas a qualquer um que eu esteja atingindo, vivo no meu mundo, com medo de certas coisas, talvez até memórias, estava triste hoje por que me sentia assim: perdida dentro do que eu mesmo criei, fui grossa e mal humorada, usei sobrancelhas levantadas e interrogativas pra conversar com as pessoas.
quando cheguei em casa minha perfeita mãe tinha trago pra mim de presente um vestido lindo, por qual eu me apaixonei no sábado passado mas não pude comprar e trouxe outro no lugar, nossa ela estava tão feliz que me deixou feliz, eu amo contar tudo pra minha mãe, ela é minha amiga, resolvemos os pequenos problemas quis atrapalhar isso, depois meu namorado lindo, veio conversar comigo tão feliz, entusiasmado que me contagiou também e senti orgulho de ter um cara que nem o Fernando do meu lado, até de amoremio eu fui chamada, só não tinha visto ainda, e estou esperando que o sábado chegue logo, pois vai ser perfeito nos dois juntos. sou meio sistemática, mas eu sei que vamos dá certo, a paciência que ele tem é incrível.
Mas tarde na igreja, depois do ensaio dos jovens, minha amiga Carol me abraçou e me disse coisas vindas do alto, me lembrou de como eu danço e pra que eu nasci com esse dom, comecei a chorar de saudade, solucei, e apertava ela, com aquele abraço que não queria que tivesse tido fim.
No fim das contas, me sinto tão bem, por que essas simples pessoas mudaram totalmente o sentindo do meu dia, mudaram uma angustia por um sorriso, não é o fato do presente que minha mãe me deu e sim o sorriso sabe, o abraço da Carol, o amor do Fernando e o interesse, vou deixar a professora pra lá, sempre andar com um livro na bolsa, me afundar nele mas saber a hora certa de voltar a realidade.
                       Dhaiany Oliveira

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