demora não, meu amor! porque as noites são frias demais,
e amarante tinha razão em dizer que o sereno dói, o meu corpo
inteiro estremece de saudade. e é contigo que sonho todos os dias,
manhã, tarde e noite, dormindo ou acordado – até quando não sonho!
tenha dó, demora não! porque sei que tuas noites doem tanto quanto
as minhas, e porque sei que sou o teu amor e que minha ausência é fria.
estás em mim e em tudo ao meu redor o tempo todo.
confesso-te: viver sem teu cheiro não dá mais. agora vem! demora não…”
– Pax Drezner
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